Agora
Encontro-me
Entre o mar e a montanha
E cada vez mais descubro o quanto aprecio
"O bacana, o dourado, o esperto, o sexy, o direto
O que tem sotaque, o alegre, o sangue quente
As cidades misturadas
A roda de samba
O caos"
Sob tantos graus quase nada é impossível
Os azuis do céu e do oceano tangem-se e mesclam-se num só
Somam-se o verde da serra, o amarelo do sol e o bronze da gente bonita
Juntas elas criam uma aquarela surreal e causam
Uma sinestesia absoluta e total
Mas como de perto nada é perfeito
Numa aproximação comprovamos que o azul é amarelo
Que o lúdico pode ser efêmero e que nem tudo é assim tão belo
O arrastar dos dias traz consigo a mesmice
Tudo vai esmorecendo
E o alento?
Já que não me cabe pensar num fim
Ainda quero-te mesmo assim
E dedico esta ode a ti.
F.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário